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Servidor Preso por Desvio Milionário é Demitido pela Prefeitura de Salvador

  • Foto do escritor: g4fone
    g4fone
  • 11 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

Flávio Henrique de Lacerda Pimenta chefiava a Direção Administrativa da Secretaria Municipal da Educação.

Flávio Pimenta foi exonerado da Prefeitura de Salvador após ser preso no âmbito da Operação Overclean — Foto: Reprodução/Prefeitura de Salvador

Servidor da Prefeitura de Salvador é Demitido Após Prisão em Operação Contra Desvio Milionário

A Prefeitura de Salvador anunciou a demissão de Flávio Henrique de Lacerda Pimenta, servidor comissionado que ocupava o cargo de diretor-geral da Direção Administrativa da Secretaria Municipal de Educação (Smed). Ele foi preso nesta terça-feira (10) pela Polícia Federal (PF), durante a operação "Overclean", que investiga um esquema milionário de desvio de recursos públicos. A exoneração foi oficializada no Diário Oficial do Município.

De acordo com as investigações, Flávio Henrique é suspeito de integrar uma organização criminosa envolvida em fraudes licitatórias, corrupção, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. Durante a operação, agentes da PF encontraram R$ 700 mil em espécie na residência do servidor, localizada em Salvador.

A operação "Overclean"

A ação foi deflagrada pela Polícia Federal em parceria com o Ministério Público Federal (MPF), Receita Federal e Controladoria-Geral da União (CGU). Os investigadores apontam que o grupo criminoso teria movimentado aproximadamente R$ 1,4 bilhão, sendo R$ 825 milhões em contratos firmados com órgãos públicos apenas em 2024.

A operação cumpriu 43 mandados de busca e apreensão e determinou o sequestro de bens em diversos estados, incluindo Bahia, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Até o momento, 15 pessoas foram presas, enquanto outras duas são consideradas foragidas.

Caso inusitado: vereador joga sacola de dinheiro pela janela

Entre os desdobramentos da operação, um episódio chamou a atenção. Um vereador, também alvo da investigação, tentou se livrar de provas ao jogar uma sacola cheia de dinheiro pela janela antes de ser preso.

Entenda o esquema criminoso

O grupo utilizava empresas de fachada para fraudar licitações e desviar recursos públicos, especialmente em contratos vinculados à prestação de serviços para órgãos municipais e estaduais. As verbas desviadas eram lavadas por meio de transferências financeiras, aquisição de bens de luxo e circulação entre contas bancárias de terceiros, dificultando o rastreamento.

Com o avanço das investigações, espera-se que mais envolvidos sejam identificados e responsabilizados. A Prefeitura de Salvador, por sua vez, reafirmou seu compromisso com a transparência e a colaboração com as autoridades competentes.

 
 
 

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